Promover o crescimento sustentável da empresa é um dos principais compromissos da TAP. Os desafios que se colocam a uma companhia aérea como a TAP vão além da atividade de transporte aéreo, estendendo-se também às instalações nas quais opera e a uma atividade de manutenção de aeronaves, motores e componentes.
O setor da aviação, e a TAP em particular, enfrenta grandes desafios em virtude dos atuais acontecimentos mundiais. Delinear uma estratégia consolidada que permita a recuperação económica da empresa, do turismo e do País com elevados padrões de qualidade, só será possível com o compromisso de minimizar o impacte ambiental associado à nossa operação.
Eficiência energética e emissões de CO2
A TAP está empenhada em assegurar o cumprimento da resolução da International Air Transport Association (IATA) para alcançar emissões de carbono zero até 2050, o que só será possível com o envolvimento de todos os stakeholders.
A descarbonização do setor da aviação é um grande desafio no que se refere à mobilidade sustentável, uma vez que a dependência dos combustíveis fósseis ainda é bastante elevada. Enquanto as soluções tecnológicas para a transição energética ainda não estão amplamente acessíveis, a Empresa continua a trabalhar em projetos e iniciativas com o objetivo de reduzir a sua pegada ambiental.
A entrada em operação de modelos mais eficientes de aeronaves, no âmbito do programa de modernização de frota da TAP, tem permitido alcançar melhorias significativas ao nível da eficiência energética e ambiental. Estas novas aeronaves, dotadas de motores de combustão mais eficientes, permitem uma redução de até 20% no consumo de combustível e emissões de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera.
No processo de remodelação do interior da cabine da frota em operação, a melhoria da eficiência energética e a seleção de fornecedores nacionais foram os principais drivers de atuação deste programa. Este projeto permitiu aumentar a capacidade dos aviões em operação em 12 lugares com uma redução de 800 kg no seu peso.
Na TAP o indicador de eficiência energética da operação é medido através do consumo de combustível por passageiro, num percurso de 100 quilómetros voados.
Desde 2015, a TAP tem melhorado consistentemente este indicador, reflexo de um investimento na modernização de frota e na operação cada vez mais otimizada, com exceção dos anos 2020 e 2021, onde o sector se viu confrontado com o maior desafio das últimas décadas – a Pandemia de COVID -19.
No ano 2023 verificou-se uma melhoria no indicador de eficiência energética e ambiental da TAP em 9,1 % quando comparado com o valor alcançado no ano 2019 (pré-pandemia COVID-19).