Como reflexo do compromisso com a sustentabilidade, a TAP e a Portugália obtiveram, em 2024, a certificação IEnvA (IATA Environmental Assessment) para o seu sistema de gestão ambiental. A implementação deste sistema permitiu à Empresa adotar novos procedimentos internos focados na redução do impacte ambiental, associados às operações de transporte aéreo e às atividades corporativas. 

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A qualificação de fornecedores e terceiros com base em critérios ESG (Environmental, Social and Governance) até 2025 é uma meta que reflete o compromisso da TAP em desenvolver a sua atividade recorrendo a práticas empresariais éticas, responsáveis e sustentáveis. 

É objetivo da Empresa submeter os seus fornecedores e terceiros a um processo de qualificação, assegurando que a cadeia de fornecimento de produtos e serviços cumpre esses critérios, contribuindo assim para a mitigação de riscos.

Para esse efeito, foi feita uma revisão ao Manual de Compras da Empresa e ao Código de Conduta dos Fornecedores e será implementado na plataforma SAP Ariba, durante o ano de 2025, o processo eletrónico de registo e qualificação de fornecedores, por forma a assegurar, ao longo da cadeia de valor, os princípios da gestão ética e critérios ESG.

 O investimento em instrumentos e práticas robustas, que fortalecem a cultura de ética, permitirá ainda à TAP assegurar o compliance regulatório reduzindo o risco, fomentando a inovação e contribuindo para um negócio mais responsável e justo.

A frota é um dos pilares fundamentais da cadeia de valor da TAP, estando a Empresa a investir continuamente em iniciativas e tecnologias inovadoras para melhorar a eficiência da operação e reduzir as emissões de dióxido de carbono. 

Atualmente, a Companhia tem em curso um robusto programa de modernização de aeronaves que prevê o phase-out de operação dos aviões mais antigos e menos eficientes, substituindo-os gradualmente por aviões com melhor desempenho energético e ambiental, tendo recebido em 2024 três aeronaves Airbus A320neo.

Em 2024, a frota da TAP era composta por 99 aeronaves, 56% das quais de última geração (Airbus NEO), apresentando uma idade média de 9 anos e 10 meses.

Atualmente, a frota NEO da TAP caracteriza-se como uma das frotas mais jovens da Europa (4 anos e 8 meses).

Os combustíveis de aviação sustentáveis, mais conhecidos como SAF (Sustainable Aviation Fuel), são uma alternativa aos combustíveis fósseis, uma vez que permitem reduzir a emissão de gases com efeito de estufa entre 70% e 80%.

Ao contrário dos combustíveis convencionais, o SAF é produzido sem depender de recursos naturais não renováveis. Estes combustíveis utilizam matérias-primas diversificadas, tais como óleos de cozinha (Used Cooking Oil – UCO), óleos vegetais, resíduos sólidos municipais, entre outros. Para além do SAF, existe também o e-SAF, um combustível sintético, produzido através de tecnologias de última geração, como a captura de carbono e a eletrólise de hidrogénio, com recurso à utilização de energias renováveis.

No que se refere a projetos SAF, a TAP continua focada em contribuir ativamente para a transição energética do País estando a explorar opções estratégicas através de projetos e/ou parceiros, que sejam enablers da jornada de descarbonização rumo a uma operação carbono zero em 2050.

A descarbonização do transporte aéreo é uma prioridade absoluta para garantir o desenvolvimento de todo o setor e o acesso dos cidadãos à mobilidade. Atualmente, a aviação é responsável por cerca de 10% das emissões do setor dos transportes, cerca de 2% das emissões globais¹. No entanto, o setor da aviação continua fortemente dependente dos combustíveis fósseis, contribuindo para as alterações climáticas. Reconhecendo este desafio, torna-se essencial adotar medidas que melhorem o desempenho ambiental e contribuam para a descarbonização do setor.

Neste contexto, o foco da TAP está na implementação de iniciativas que visam reduzir o impacte ambiental, destacando-se a aposta no programa de modernização de frota Airbus, a incorporação gradual de combustíveis sustentáveis de aviação na operação e a otimização contínua da eficiência operacional. 

Em 2024, o indicador de eficiência energética e ambiental da TAP melhorou 9,7% quando comparado ao ano de 2019. 

*Passageiro/ km voado (baseline 2019)

¹ Resolução de Conselho de Ministros nº 147/2024 de 28 de outubro 

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Projeto cabina sustentável 

A TAP reconhece a importância de reduzir, reutilizar e reciclar os resíduos da cabina das suas operações de voo para diminuir a sua pegada ambiental, a par de possuir uma das frotas mais jovens da Europa, equipada com motores de última geração e cabinas constituídas por materiais mais leves, com vista a uma maior eficiência operacional e uma redução do consumo de combustível e das emissões de dióxido de carbono.

A prioridade da TAP tem sido a sistemática análise de consumos e perfis dos clientes, através da observação de indicadores de medição de qualidade (NPS - Net Promoter Score), relatórios internos (cabin reports) e feedback de áreas que estão próximas do cliente, bem como auditorias mensais do Supply Chain aos caterers, de modo a poder não só ir ao encontro das expectativas dos clientes, como também otimizar os planos de carregamento, sendo esta a principal forma de evitar o desperdício alimentar e de maximizar o reaproveitamento de itens reutilizáveis.

Em simultâneo, tem sido feito um esforço consistente na substituição de itens descartáveis por materiais rotáveis, bem como na promoção, sempre que possível, da utilização de itens reciclados e recicláveis em substituição dos itens descartáveis. 

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