Salvar a TAP

TAP: o Retorno para a Economia Portuguesa

A TAP retorna para a economia portuguesa um montante superior a 10 mil milhões de euros até 2030, face a um cenário hipotético em que o auxílio público não tinha sido concedido.

Conheça aqui (PDF, 187KB, PT) a análise custo-benefício de dois cenários alternativos, que têm sido discutidos publicamente, dado o montante de auxílio avultado até 2024, um investimento direto do Estado Português através dos recursos dos contribuintes e também através de outros mecanismos, como empréstimos com garantia do Estado; salvar a TAP ou “deixar cair” a TAP.

Em síntese:

A análise objetiva que toma como referência 2019, o último ano sem efeitos da pandemia, não deixa margem para dúvidas: 

Economia portuguesa

Salvar a TAP retorna para a economia portuguesa, entre 2021 e 2030, um valor que se poderá situar entre EUR 10 e 12 mil milhões, devido quer ao turismo, quer à manutenção e criação de emprego (direto e indireto), ou à restante atividade económica em geral que será criada. Este valor representa  entre 2.7 e 3.5 vezes o valor potencial total do auxílio até 2024. 

Finanças públicas

Salvar a TAP também tem um impacto positivo nas finanças públicas. Entre EUR 4.3 e 4.7 mil milhões, em resultado da receita fiscal gerada com a atividade da TAP (incluindo no turismo), de despesas em que se incorreria em caso de liquidação e que, deste modo, são evitadas. Este valor representa entre 1.2 e 1.4 vezes o valor potencial total do auxílio até 2024 e, em adição a este valor, ainda se poderá considerar a potencial venda (parcial, por exemplo) da participação do Estado Português na TAP.

Por isso, é importante que se conheça o retorno para a economia portuguesa e para as finanças públicas que poderá resultar do investimento que já está a ser feito pelos Portugueses, e que continuará a ser feito até 2024, como prevê o Plano de Reestruturação submetido à Comissão Europeia. 

 

O Conselho de Administração

Crê que os valores são impressivos e apontam, claramente, para a relevância, em termos de retorno, que terá, num prazo a 10 anos, a manutenção da TAP a operar, assegurando a continuidade territorial em Portugal e ligando o nosso País ao mundo.

Espera, assim, contribuir para clarificar o debate sobre o papel da TAP na nossa sociedade e o seu contributo na criação de valor para o País. 

Uma TAP que, face ao passado, e depois de ultrapassado o período do Plano de Reestruturação, terá que ser capaz de caminhar sozinha, de ser sustentável e de gerar o valor referido para os Portugueses, em resultado do investimento que está a ser feito. 

"É nisto que acreditamos; foi para isto que o Plano de Reestruturação foi delineado, esperando que este possa ser aprovado em breve pela Comissão Europeia; e é para isto que todos nós na TAP temos vindo, e continuaremos, a trabalhar incansavelmente.". 

O Conselho de Administração termina a mensagem com um agradecimento a todos quantos têm contribuído para manter a TAP a operar; a todos quantos trabalham no Grupo TAP, aos parceiros, aos clientes e a todos os Portugueses.